Capítulo 9: Old Town Road

 Algumas horas antes da eliminação, a Fazendeira Joana recebe um comunicado para levar outros dois peões á um jantar francês. Joana convida Clarissa e Karol, pois as meninas mereciam um jantar que preste. “Ei? Não reclame da minha comida, senão não cozinho mais” diz Clarissa entrando no quarto para se arrumar com Joana e Karol. “Elas não tem classe para um jantar francês” diz Mary baixinho, se acomodando no sofá. Yuri percebeu a decepção da peoa e vai pra cima dela lhe dando um monte de beijinhos na sua testa. “Sai, eu não gosto desse grude” dizia Mary, mas Yuri não parava com os beijinhos e depois diz que eles fariam uma festinha do pijama que daria inveja em todos.

 No Celeiro, Marina passava seus últimos momentos se acertando com Roni e Vera. Cida buscava cada um dos roceiros para fazer uma oração individual e depois os abençoava com óleo ungido da cozinha. Em instantes o apresentador chama os roceiros, e temos o resumo da eliminação. Nesse meio tempo, Tyler dizia que a melhor eliminação pro grupo seria a do Roni, já que ele não valia por um homem inteiro. “Engraçado que você está aqui com o seu irmão e nem com isso valem por dois” disse Safira zangada. Cida fazia a maior encenação de que tinha ficado chocada, mas em seguida diz que sempre soube que a santinha tinha veneno guardado.

 Quando Vera e Roni retornam ao Celeiro, eles são bem recepcionados. Yoshie fica aliviada, e Tyler até gira Roni no ar. Vera fica emocionada e tenta disfarçar o choro na frente de João, que fala pra ela não segurar o choro e desabafar. “Pensei que seria eliminada” confessa Vera, e depois ela junto á Roni contam a experiência de passar por pela roça. Safira se afasta do grupo e vai chorar num cantinho empoeirado debaixo das escadas. Thales vai consolar a peoa, e ela desaba em seu peito a chorar. “Não entendo. Marina sofria preconceito velado e escancarado, e ainda assim saiu. Só espero que o público faça justiça, porque se não fizerem EU vou fazer” diz Safira, e Thales pede pra ela não fazer besteira.

 Joana, Karol e Clarissa já haviam voltado do jantar, as três risonhas e cochichando entre elas. “Pelo visto o jantar foi ótimo, não param de falar sobre isso” dizia Rocco, e Clarissa dá uma gargalhada doce e diz: “É conversa de mulher”. Rocco ergue os braços se desculpando e brinca dizendo que faria uma rodinha só de homens também, mas Clarissa não poderia ficar curiosa. “Com certeza ela vai ficar curiosa, homem só fala de peito e bunda”. Intrometia-se Karol deixando Rocco desconfortável que some de vista, e logo Joana é chamada á despensa pela produção e retorna saltitando de alegria ao ver que Marina saiu, mas agora teria de mandar alguém para o Celeiro no lugar da eliminada.

 “Pilantra, ordinária... Ela vai se arrepender” se revoltava Mary ao se arrumar pra ir ao Celeiro. Paulo caminhava pelo quarto assoviando e dizendo que finalmente ele teria paz ali. Mary faz cara de entojo e depois começa a chorar, mas é consolada por Clarissa e Karol. Mary fica enfurecida: “Achava que nós três seríamos as Panteras, mas pelo visto preferem a ruiva falsificada então vão ficar com ela”. Karol diz para Clarissa não ficar magoada, pois Mary estava fazendo drama atoa. Clarissa dá de ombros e promete que elas iriam visitar Mary todo dia. Mary não responde e termina de enfiar suas coisas na mala, mas depois descobre que não podia descer com a mala e sim com um saco.

 Mary segue em direção ao Celeiro de salto alto e praticamente se atolando na lama algumas vezes. A barra do longo vestido branco, agora sujo, foi quando ela atravessa a cerca e Cida começa a gritar que estava vendo um fantasma. Os peões saem de dentro para ver o surto de Cida, e Thales assim que vê Mary diz: “Não é um fantasma. É coisa pior”.  Os peões levam Mary para dentro que fica horrorizada com o local. “Quer dizer que não tem água encanada, vou escovar dente no copo, vou ter que dormir no chão e esse lugar ainda fede a esterco. Eu não sei o que vai ser de mim aqui”. Lamentava Mary visivelmente abalada, e quando descobre que teria de cuidar das vacas ela diz: “Estou vivendo um pesadelo”.

 De volta a sede, Yuri comentava com Wanderson, que estava com muita pena de Mary e que a cada dia que passa tem mais certeza que Joana é ardilosa e não uma vitima excluída, que todos ali imaginavam. E ainda monta toda uma teoria da conspiração de que Joana estava afim de excluir Mary do grupo, para ficar no lugar dela. “Eu realmente não me importo com isso” foi a primeira e única frase que Wanderson disse em quase uma hora de conversa com Yuri, que ficou ofendido e sai resmungando que nem pra escutar um desabafo Wanderson servia. Wanderson manda Yuri se f*der e o peão começa a rebolar a bunda falando: “Vem meter”. Wanderson sai do quarto e Felipe observa discreto.

 No dia seguinte, Mary vai cuidar das vacas toda descabelada e de camisola, e quase que ela gera uma punição por chegar atrasada. Ela pede para que João e Vera não a abandonem ali, então eles ficam guiando passo a passo, do que Mary tinha que fazer, deu tudo errado e eles foram chamar o caseiro, que deu uma bronca em Mary e ainda deixou uma vaca fugir. “Eu estou pagando por todos os meus pecados” chorava Mary e João foi abraça-la. Mary passa a mão no peito do peão e arregala os olhos. “Peito peludo, que másculo” diz Mary, e ainda repete em linguagem de sinais para ter certeza que João entendeu. Ele cora todo lerdo. E Vera corta o clima de Mary, a mandando ir atrás da vaca fujona.

 Enquanto isso no curral no Celeiro, Safira trocava as rações das lhamas com as do cavalo de proposito e assim que ela encheu o cocho das lhamas com a ração errada, a produção alerta e todos receberão uma punição. Roni nota que a ração havia sido trocada, e vai até Safira entender o ocorrido. “Desculpa, foi só um acidente bobo”.  Disse Safira, porém Roni não acreditou. Na sede Joana lia a punição: 48 horas sem água. Paulo diz que esses peões são uns imprestáveis e que Joana deveria ter mais pulso firme e honrar o chapéu de Fazendeiro. Quando Joana desce pra área dos animais, Paulo comenta com Felipe que só homem deveria pegar o chapéu, já que mulheres não sabem o que significa liderar.

 Felipe fica incomodado e arruma uma desculpa para sair de perto. Paulo então começa a circular pela horta e vê Tyler regando as plantinhas com a maior cara de tédio. Os dois começam a conversar e Paulo logo arruma um modo discreto pra perguntar como Mary tinha passado a noite no Celeiro. “Ela é bem fresquinha, mas tá sobrevivendo” diz Tyler e Paulo tenta disfarçar o sorrisinho.

 Enquanto isso, Felipe ficou um tempinho observando Wanderson malhar e assim que seus olhares se cruzam, Felipe fala: “Você tem problema”. Wanderson solta uma risada debochada e pergunta: “É assim que você começa uma conversa? Falando que eu tenho problema? Você não é o meu psicólogo”. Wanderson se apressa e Felipe o para antes que Wanderson possa sair, e pergunta: “Porque você foge de mim?” “Não é de você que estou fugindo”. Responde Wanderson.

𝔓