A Fazenda - Sonhos 7x13: Start All Over

 Um clima tenso pairava sobre a Sede. Enquanto os peões aguardavam o resultado da roça, Felipa chamou as meninas do Água num canto e falou a situação do Oscar ter escolhido ficar no grupo delas, ainda desmerecendo todo o esforço que elas tiveram, pra ele poder chegar como o homem que salvou as meninas. Felipa estava puta com isso. Tereza não deu importância, e disse que seria bom ter um homem no time, coisas físicas. Felipa reprovou o comentário e disse que elas eram mais do que suficientes para fazer qualquer coisa. “Sem contar que ele é um velho babão, não adianta em nada” comenta Barbie, Babi se segurou para não rir.

 Juntas, as quatro formaram um bonde, e foram tirar satisfação com Oscar. O encurralaram na mesa de jantar.

“Quem você pensa que é pra entrar no time do outros assim sem ninguém te convidar?” grita Barbie.

“Você sabia que esse grupo é só para mulheres, sabe muito bem a importância que isso tem pra nós, e mesmo assim invadiu o nosso grupo. Você fez isso na maldade”. Gritava Felipa. As peoas mal deram a oportunidade para Oscar se explicar. Ele gaguejou várias vezes.

“Não foi na maldade... O Kenji... Disse” fala Oscar.

“Ah QUEM NÃO TE CONHECE QUE TE COMPRE! VOCÊ É UM BICHO, VOCÊ É UM ANIMAL, NEM DEVIA ESTAR AQUI DENTRO”.  Descontrolou-se Felipa com a cara sínica de Oscar.

“O que está acontecendo aqui?” pergunta Carol. Ela veio junto com Mamão, após escutar os gritos lá da sala.

“Não é assunto de vocês” diz Tereza, com a mão na cintura, tapando a passagem.

“QUERIDA DÁ LICENÇA, TU NÃO SABE COM QUEM TÁ SE METENDO!” grita Mamão. Naquele momento Barbie foi defender Tereza, Oscar pediu para que as meninas não brigassem e resolvessem tudo no dialogo, Babi ficou travada e Dita chegou com um taco de basebol - que antes fazia parte da decoração.

“AQUI O MEU DIALOGO!” gritou Dita balançando o taco encarando Oscar. Natália gritou lá do sanitário para esperarem por ela pra briga começar de verdade. O restante dos peões se movimentou para separar a discussão. Kenji ficou assistindo tomando um drink. Foi aí que Luz chegou gritando:

“EU SOU LUZ E ESTOU AQUI PARA BRILHAR! MORRAM DE INVEJA FALSOS, COVARDES. QUERO VER TEREM CORAGEM DE OLHAR NA MINHA CARA AGORA!” gritou Luz da porta e depois agradeceu ao Brasil, por estar do lado dela e pede para que seus fãs tirem um por um cada lixo que votou nela. Klebber, Kenji e Ravi foram os únicos a parabenizar Luz pelo seu retorno.

“AÍ. CALA A BOCA” grita Dita para Luz que responde: vêm fazer. E Dita foi com o taco de basebol. Por instinto Luz se escorou atrás de Ravi, e Dita caiu na gargalhada chamando a ruiva falsificada de galinha.

“Não ofende minhas galinhas desse jeito” diz Polly. Klebber pediu para sua namorada não se meter, e Polly ficou encantada com o jeitinho fofo que Klebber falou.

 Luz se cansou daquele furdunço todo e foi pro quarto cantando, para saberem que ela estava ali. E que Luz era a protagonista.

 O retorno de Luz causou controvérsia entre os peões, que se reuniram todos na varanda e deixaram Luz sozinha dentro da casa. Polly e Babi choraram pela eliminação de Quésia, Kenji estava grato por Bruno ter saído e mais grato ainda por Luz ter voltado.

“O que será que aconteceu pro público ter escolhido ela?” comenta Massimo visivelmente preocupado.

“A gente não sabe o que aconteceu. Talvez Bruno e Quésia fez algo imperdoável” fala Ravi.

“Nunca viram reality na vida? O público quer confusão” fala Carol, citando exemplos como Cristina, Naomí, Alana, Paulo e até mesmo Oscar antes de ser expulso. Carol pediu desculpas ao ver que Oscar ficou desconfortável com o comentário dela.

“Eles querem barraco? ENTÃO VOU RESOLVER ISSO AGORA!” fala Natália decida a ir. O Padre a segurou pela cintura.

“Olha eu odeio concordar com essa vagaba aí”... começa Mamão. E Natália já surtou.

“VAGABA É VOCÊ QUE JÁ DEU PRO RIO DE JANEIRO INTEIRO” grita Natália.

“AH E TU É UMA SANTA? TODO MUNDO SABE QUE VOCÊ COBRAVA 20 REAIS PRA CHUPAR UM PAU NA ESQUINA. CRIA VERGONHA NA CARA” grita Mamão. Uma começou a gritar por cima da outra, apontando o dedo, batendo no peito pedindo respeito. Dita gritou pra que elas parassem com esse show e focassem no assunto da Pisca-Pisca.

Major agradeceu Dita, e em seguida quis saber o porque de Klebber, Kenji e principalmente Ravi terem ido abraçar a Luz. Ravi diz que não conseguia tratar mal ninguém e Klebber diz que tem pessoas piores do que a Luz ali e todo mundo passa pano, então ele iria continuar tratando a Luz normal.

“Sempre na indireta. Cita o nome logo moleque. EU QUERO NOMES!” grita Felipa. Pablo já estava ficando nos nervos, achando que seria impossível terminar essa conversa antes do amanhecer. Major não viu outra escapatória a não ser usar sua autoridade como militar. Mamão sentiu tesão.

“A partir de hoje ninguém fala um a com aquela garota. Não interessa o que ela perguntar ou provocar, ninguém fala com ela” diz Major. Ele tinha um modo de falar tão firme, que metia medo em qualquer um.

 Klebber se viu gaguejando quando disse: “Eu não vou fazer parte disso”.

 “Escolha sua. Mas tudo o que ela sofrer, você vai sofrer o dobro” garantiu Major. Tom disse que Major estava exagerando, pois Klebber era um garoto totalmente influenciável que sequer sabia o que estava fazendo. Major respondeu que não era problema dele. Tom pediu para Felipa fazer alguma coisa, já que ela era a Fazendeira. Felipa olhou para Tom, e ele soube que ela falaria nada, pois concordava com Major. Tom saiu do grupo decepcionado.

 Na manhã seguinte, enquanto os peões cuidavam de suas tarefas, Major limpava a mesa e reclamava da sujeira.

“Isso aqui ó é culpa da Polly. Ela come igual um periquito, sujando pra tudo quanto é lado” falou Major mostrando para Ravi, que deu uma risada. Klebber ouviu, porém não disse nada. Luz chegou à cozinha perguntando o que tinha para o café da manhã. Ninguém tinha respondido. Major ficou encarando Klebber, num desafio encarado silencioso. Klebber não poderia ceder, quem esse Major pensa que é?

“Tem torradas, geleia, Pablo fez um bolo. Tá na geladeira”. Diz Klebber. Luz fez cara de nojo. Nunca comeria nada que Pablo tocasse a mão, vai saber que tipo de macumba Pablo fazia com a comida.

 Luz pegou torrada, deu um abraço em Klebber, que sorriu diretamente para Major. O provocando. Major por sua vez, deu um tapinha no tórax de Ravi e pediu para que ele o seguisse.

 Eles foram ao quarto. Carol e Dita estavam se maquiando, Babi e Barbie ainda dormiam abraçadas numa cama de solteiro.

“Você pega o colchão dela, eu pego o do Klebber” diz Major.

“O quê? Cara, eu não vou fazer isso” fala Ravi. Major o chamou de frouxo, e começou a fazer tudo sozinho. Tirou o colchão das duas camas, e agora estava começando a pegar as roupas – da Luz era bem fácil, pois ela ainda não tinha desfeito as malas.

“Major para de fazer isso! Esse tipo de coisa só vai ajudar Luz no papel de perseguida” diz Carol. Major não deu ouvidos.

“ÓTIMO! QUANDO ELA VOLTAR DE 10 ROÇAS, NÃO RECLAMA!” grita Carol, que em seguida começou a bater boca com Major, depois que ele a chamou de tonta. Barbie e Babi acordaram com a gritaria, e Barbie não pensou duas vezes em ajudar o Major – ela desceu da cama, ainda cambaleando de sono. Babi implorou pra ela não fazer isso.

“Desculpa amiga, mas a gente sofre com esse capeta desde o dia que ela entrou” fala Barbie. Babi gritou para Ravi fazer alguma coisa e impedi-los. Major gritou para Ravi não se atrever a fazer isso, e incentivou para que Barbie continuasse. Major arrastou os colchões pra fora, e Barbie foi levando um montante de roupas que iam caindo enquanto ela andava.

“O que a gente faz agora?” pergunta Barbie.

“Os colchões a gente queima, as roupas jogue em qualquer lugar, passa bosta, qualquer coisa” responde Major. Luz e Klebber vinham atrás gritando.

⧪