A Fazenda - Sonhos 7x10 - Bellyache

“Cara porque você colocou a Felipa? Ela não te fez nada. E precisava falar daquele jeito com ela?” perguntou Tom com a voz alterada. A decepção estampada no rosto. Klebber achou óbvio que seu colega de confinamento não sabia os motivos. Ficaram se encarando impacientes, enquanto Felipa se movia com confiança na direção de Klebber.

“Eu só quero saber o porquê você me indicou. Estou no meu direito de saber e assim podemos melhorar nosso relacionamento nessa casa” dizia Felipa.

“Ah Felipa! ME POUPE com esses seus discursos de quinta! Vive querendo ser amiga da casa, mas quando é pra falar mal de homem é a primeira a erguer a voz. Menos com O TOM porquê VOCÊ VIVE QUERENDO SE ESFREGAR NELE!!!” gritou Klebber e a discussão esquentou entre os dois a chegar no ponto em que Tom teve que se colocar entre eles.

“VOCÊ ME RESPEITA! EU SOU MULHER E TENHO FILHA. Saí das fraldas e vira homem, MOLEQUE. É isso que você é. Um moleque!!!” gritava Felipa. Klebber peitou a peoa, Tom tentava acalmar os ânimos implorando para que não brigassem. No meio da confusão Polly chegou de fininho e quase levou um supetão no meio da testa.

“JÁ CHEGA!” grita Tom. Era uma coisa tão não Tom que deixou os peões chocados. Tom pegou Felipa pelas mãos e foram tomar um ar fresco no deck. Polly abraçou Klebber pelas costas e perguntou o que estava acontecendo com ele. Klebber não respondeu. Polly deu uns beijinhos no seu ombro, mas Klebber se desfez do abraço e saí sem falar onde ia.

 A votação virou o assunto mais comentado da casa. A maioria estava surpresa com o anuncio da eliminação dupla, mas para Major poderia ser tripla ou quadrupla, quanto mais gente saindo, melhor. Pablo disse que não dava para ser tão arrogante assim, ali dentro não eram apenas pessoas, mas também sonhos. “Nas palavras fica até bonitinho, mas você sabe que na pratica só vai sair merda”. Diz Major. Mamão deu uma bronca no Major, o deixando todo vermelho de vergonha.

 Luz foi para o quarto sem conversar com ninguém. Ela esperava levar uns 2 votinhos, mas nunca 15. Quésia acreditava que a peoa tinha feito uma encenação no ao vivo, e todo aquele chororô era para comover o público e sair como a perseguida. Quésia foi dizer isso na cara da ruiva, que joga um pote de shampoo e grita pra Quésia ir embora e dormir logo com os cavalos, que era o lugar dela. Quésia estava pronta para brigar, mas Kenji interveio e falou para a esquentadinha tomar uma água com açúcar e não provocar Luz. Quésia foi, a contra gosto.

“Não precisava. Eu sei lidar com selvagens” diz Luz para Kenji, que vai abraçar a peoa e lhe desejar sorte para a prova do Fazendeiro. Luz ficou surpresa, mas disfarçou bem.

“Não é caridade amor. Você ficando significa que vai continuar sendo o alvo da maioria. É uma sobrevida para mim” diz Kenji sem emoção.

“Credo! Você poderia ser menos sincero de vez em quando” fala Luz. Ela esperava por um pedido de desculpas, mas não veio. Em vez disso Kenji foi perambular pela casa, até entrar no meio da rodinha dos caras, na área externa.

 Lá estavam Bruno, Major, Oscar, Tom, Massimo e Ravi. Eles falavam sobre Klebber e Felipa, a treta toda. Kenji mudou de assunto dizendo que deveria ser assustador estar nessa roça, já que as chances de sair eram altíssimas. Bruno cortou o doutor, dizendo que estava tranquilo, pois tinha quase certeza que iria ganhar a prova.

“Sem desmerecer as meninas, mas biologicamente falando os homens ainda são melhores com esse tipo de coisa” fala Bruno.

“Você tem sorte por não ter nenhuma mulher aqui perto, senão você poderia se considerar um homem morto”. Diz Ravi. Major riu ao imaginar uma cena com Felipa, Natália ou até mesmo Tereza pegando uma peixeira e indo atrás de Bruno.

“Isso não é engraçado. Todo tipo de violência tem que ser banalizado. E um conselho Brunão, não subestime suas adversárias o tombo pode ser feio”.     Avisa Oscar. E riram dele. Bruno perguntou se Oscar agora iria se passar por militante. Começaram a zoar com a cara do Oscar, que ficou visivelmente sem graça. Kenji odiava esse tipo de coisa, saiu da rodinha sem falar com ninguém.

“Olha lá. O doutor nunca sentou com a gente pra bater papo de homem pra homem, e agora estava aqui de enxerido” diz Major. Bruno falou para eles ficarem espertos, porque aquilo ali era uma cobra. O sinal da Baía toca, e lá se vão Bruno e Quésia esgotados com a pressão da roça. Na baía, Quésia diz que é de extrema importância qualquer um dos dois vencer essa prova, senão a dupla pioneira da baía iria se desfazer. Bruno demorou um pouco para entender, Quésia zoou ele demais, mas quando o peão entendeu disse que iria torcer por Quésia na mesma intensidade que torcia pra si mesmo.

 Logo depois, os peões foram dormir. Durante a madrugada, Polly saiu de sua cama e foi se deitar com Klebber. Ela o abraçou e o escutou chorar. Ela fez carinho, fez cosquinhas na sua orelha, e logo Klebber estava fungando no seu pescoço. “Me conta o que está acontecendo... Por favor” pediu Polly, e Klebber contou. Contou que na primeira vez que viu Tom, sentiu que o mundo parasse. Contou que toda vez que Tom o tocava, seu corpo se arrepiava e ardia em chamas. Contou que todo dia quando acorda, a primeira pessoa que ele olha é Tom... E depois pediu desculpas. Klebber não é o que Polly precisa.

“Vou ser sincera... Estou aliviada que você não anda tendo um caso secreto com a Luz” fala Polly. Klebber fica sem entender. E Polly continuou dizendo que a única coisa que queria era ver Klebber feliz, porque se ele ficava triste, ela também ficava. Eles se encararam por um longo momento. Polly estava prestes a voltar para sua cama, quando Klebber a pegou nos braços e a beijou. Foi o melhor beijo que ele teve em muito tempo. Tereza gritou para os dois pararem de fazer sacanagens, pois estava escutando tudo.

 Pela manhã, houve a segunda parte da aula com os tratos dos animais. Natália não participou, ela acordou passando mal e com dor de cabeça. Para Dita era um alívio já que Pitanguinha tinha a encurralado na noite anterior. Dita estava chateada, mas tinha dito em alto e bom som que se fosse pra escolher alguém, seria ela mesma. A aula se encerrou bem. Babi brincou que Tom e Felipa deveriam se beijar logo, e Barbie revelou que estava sentindo seu BV voltando de tanta seca.

 Mais tarde, Pablo, Mamão e Carol foram ver com Dita o motivo dela estar meio estranha, então a peoa contou tudo sobre o que Natália falou. Mamão sentiu seu sangue ferver, foi direto pro quarto e quase Quésia que estava no seu caminho. Carol tentou impedi-la, mas Mamão já estava no quarto. Natália ainda estava por debaixo das cobertas, comendo uma sopa que o Padre tinha feito.

“Anda jararaca invejosa. Levanta dessa cama. Sei que você não tá doente. Vamos bater um papo” disse Mamão puxando as cobertas de Pitanguinha. As duas ficaram se encarando, enquanto Carol correu pra pedir socorro. 

Prova do Fazendeiro: Bruno, Felipa, Luz e Quésia já estavam no Campo de provas, que hoje seria basicamente um jogo de memória. As peças eram enormes, acopladas em um cubo gigante que rodada. Foi feito um sorteio para determinar a ordem de jogada – Bruno, Quésia, Felipa e Luz – e ganharia aquele que acumularia mais pontos.

 Bruno foi um tremendo azarão. Conseguiu fazer um ponto, que Luz deixou de “graça” pra ele. Luz por sua vez, marcou 6 pontos. Quésia marcou 9 pontos, e Felipa se consagrou Fazendeira com 13 pontos. Felipa comemorava correndo pela área de prova, até se ajoelhar no chão e gritar pela filha, Sthefany, e dedicar sua vitória á ele. Mion anuncia que com a vitória de Felipa, ela se salva da roça, mas agora cabia ao público escolher entre Bruno, Luz e Quésia para continuar no jogo.

 

⧪

 Para participar da votação basta clicar AQUI e votar quantas vezes quiser. O encerramento da enquete será na quinta-feira ás 19:00, e vocês votam para FICAR!